Parece redundante, futuro do futuro. Mas faz parte de uma preocupação minha e que não é recente.
Quando engravidei do meu primeiro filho, final da década de setenta, não havia ultrassonografia, pelo menos não tive acesso. E para saber o sexo do bebê recorri a crendices e adivinhações. Uma delas era, pegar o coração da galinha fazer uma pequena abertura e colocar para cozinhar, se ficasse aberta seria mulher, se ficasse fechada, seria homem. Fiz e ficou aberta, então já sabia que era uma menina. Tinha até nome e quando nasceu foi um menino.
Mas o que eu queria dizer era que, se indicou que seria uma menina então eu já pensei: meu Deus quando minha menina crescer como estará esse mundo¿ Já me preocupava com a evolução ou revolução sexual que já se desenhava àquela época. Mas como foi um menino no meu entender a preocupação seria menor, e foi.
Tudo isso pra dizer que essa semana estava assistindo um programa um pouco tarde da noite, onde estava sendo exibido o comportamento dos jovens, quer dizer a partir da adolescência. Menina de treze anos em diante em entrevista, muito claramente falavam não serem mais virgem e praticar sexo regularmente e ainda que iam às baladas, local apropriado para iniciar a vida sexual e praticá-la no final destas.
Rapazes na mesma idade também falavam das suas práticas sexuais e idade de iniciação, mas uma coisa me chamou a atenção, eles falaram que meninas de baladas não servem para eles como namoradas, pois as mesmas se relacionam com vários sempre.
Então eu pensei, se é dessa forma, qual será o futuro do futuro da humanidade¿ Como serão as famílias do futuro¿ Ainda existirá família¿ Enfim são muitas interrogações que não cabem na minha cabeça. Realmente estou preocupada.
Ia esquecendo dizer, uma mãe de uma adolescentes baladeira falou: “eu só durmo até a quinta feira, pois na sexta ela vai pra balada e eu fico preocupada. E ainda disse prefiro que ela traga o menino pra casa, é melhor fazer sexo em casa do que nos motéis e também pelo perigo de assalto e seqüestro.
Bom vou parar por aqui, talvez os leitores me expliquem melhor.
O que alguns desse rapazes não sabem e que eles também não são para namorar. Acredito num futuro onde os pais ensinem aos filhos o valor do vínculo. E nesse futuro essa geração tribalista (não sou de ninguém, todo mundo é meu também)não tem lugar.
ResponderExcluirBelo texto
um Abraço
Norma