terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Igrejas Evangélicas



Nesta semana recebi um convite de uma amiga, ela é evangélica. O convite tinha como conteúdo um culto de ação de graças pela família. A Marta é uma amiga de longas datas, fomos colegas de trabalho quando fomos Agentes Comunitárias de Saúde,  e não poderia de forma alguma recusar ou deixar de comparecer a referida cerimônia.
Foi muito interessante, sou católica, mas nunca tive nenhum problema em participar de alguma atividade em outras igrejas, apesar de que se você convidá-los para uma missa, raramente irão.
Mas lá estava eu. Fui recebida por ela na porta, providenciou um lugar para sentar e lá fiquei toda sem jeito, mas com a sensação de que estava sendo solidária a amiga.
Existe uma dinâmica de oportunizar pessoas a irem à frente e ler um versículo e cantar um hino de louvou, onde algumas pessoas na platéia repetem com muita freqüência: Aleluia! Glória a Deus! Mas uma coisa me chamou atenção, é a eloqüência e até classificaria de gritaria, pois as pessoas se empolgam e alteram a voz. Como sou de uma pratica de oração silenciosa, fiquei não condenando aquelas atitudes, mas me coloquei como pesquisadora, como professora de história, me incentivou ou melhor passou pela minha cabeça aprofundar e analisar o comportamento dos fiéis protestantes. Ou até traçar um paralelo entre elas e a renovação carismática que em algumas coisas se assemelham.
Mas quanto ao conteúdo e o depoimento de vitória alcançada, que era exatamente o motivo do culto. A história do agradecimento era que o pai da Marta há algum tempo estava com mal de Alzheimer, comprovado. O comportamento  do mesmo numa visita que fiz há algum tempo, era de total ausência. E na sua fala de agradecimento aos presentes e testemunhando as graças alcançadas, era de uma precisão que impressionava. Citou fatos e datas, nomes de pessoas e detalhes inimagináveis. Olhe fiquei impressionada, mas como acredito que Deus faz milagres na nossa vida diariamente, nós é que não sabemos perceber. Emocionou-se em alguns momentos, mas conseguiu detalhar todo o motivo da cerimônia.
Em seguida a Marta foi a tribuna e do seu jeito conseguiu também explicitar e testemunhar fatos que mudoaram sua vida. Dizendo inclusive que ao perder o emprego, quer dizer entregou as pessoas a censuravam e criticavam. E ela na sua narrativa enfatizou que Deus a escolheu para cuidar dos seus pais que já não contava com os outros filhos, pois estavam casados e só restava ela e para isso assumiu todo os ônus, mas Deus a deu os bônus, a saúde dos pais.

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