terça-feira, 29 de março de 2011

O chão de terra




Não faz muito tempo que em cada moradia existia sempre um quintal ou pomar como outrora se chamava. Hoje a maioria só quer morar em apartamento, mas ainda há muita gente morando em casas térreas. Mas uma coisa me chama atenção, é o uso indiscriminado de  cimento e cerâmica. Porém esse novo formato de habitação extinguiu o contato das pessoas com a terra. Nesses locais se plantava fruteiras, verduras, roseiras e ainda era o espaço onde as crianças brincavam de boneca, de casinha, cozinhado enfim uma gama de brincadeiras que ilustrava a memória delas e que hoje não mais existem. Como sempre houve a separação de menino e menina, os meninos jogavam bola de gude, fincão, pião e até muitas vezes eram o pai nas brincadeiras das meninas.
Mas os avanços nos trouxeram muitas novidades. Primeiro as meninas não brincam mais de boneca e sim de imitar os adultos, se vestem como tal  e o brinquedo que oferecem são os computadores e jogos.
Quanto ao título desta modesta crônica gostaria de refletir a falta que faz esse chão de terra. Primeiro não há como plantar nada e segundo o cimento e a cerâmica esquenta demais, contribuindo e muito com o aquecimento global.  E por fim até as minhocas que têm o seu papel de fertilizar a terra também ficaram sem chão.

Minha mãezinha querida, que saudade!!!!!



Hoje quinze de março se tivesse viva minha Zefinha querida, completarias oitenta e um anos. Essa seria uma data em que com certeza não contarias a ninguém , pois a idade sempre te incomodou. Mas hoje minha mãezinha, quero te prestar esta homenagem através deste espaço onde muitos amigos e amigas compartilharão comigo esse sentimento de saudade.
Como sou grata a ti pela tua dedicação a mim, claro que também aos meus irmãos, mas neste momento sou eu que me dirijo. Como lembro! A forma que me criasse, dando completa autonomia para decidir meu ir e vir. Não lembro de nenhuma censura nos meus atos, claro que nunca violei tua confiança. Sabias como tinha me preparado.
Zefinha, era assim que eu te chamava carinhosamente, como lembro da tua preocupação com os meus filhos. O Emanoel construiu a personalidade junto contigo. Sabias como incentivá-lo a ser honesto, nunca baixar a cabeça para quem o agredisse mas enfrentasse as dificuldades dentro da razão. Até hoje eu percebo nele atitudes que claramente lembra a ti.
Sei que fostes mãe e pai, pois a tua separação aconteceu quando eu tinha apenas três anos, deve ter sido tão traumática que ainda hoje lembro de alguns episódios, coisa que não é comum a criança nessa idade. A tua luta pela sobrevivência e de três filhos, numa época onde não havia justiça para garantir a responsabilidade do pai. Mas correstes atrás e sobrevivemos. Te considero uma heroína, sempre vou achar isso, não foi fácil. Comecei trabalhar cedo, mas não fez com que me sentisse oprimida ou explorada, até porque, fui por decisão minha e tu respeitastes.
Minha Zefinha hoje quero te dizer do meu apreço ao tempo em que estivesses conosco como uma rocha, sabias resolver questões que hoje eu sinto a tua falta. Nada de assustava e uma palavra de ânimo nunca te faltava e dura quando preciso fosse.
Meu abraço e minha saudade, com a certeza de que está junto de Deus intecedendo por cada um de nós. Sei que esta carta não vai chegar a tua mão por via correio, email ou outro qualquer meio, mas vai direto ao teu coração, lá num local onde nós humanos não conseguimos ainda desvendar.
Beijo minha mãezinha Zefinha! 

Da sua filha querida – Maria do Carmo

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pequenas coisas pelo ambiente todo No título eu digo ambiente todo, isso porque discordo do termo “meio ambiente”, porque é o todo. Fiquei pensando um: Fraternidade e a vida no Planeta. As propostas são em número bem extenso com dicas para protegermos o planeta. Passarei agora a narrar onde eu procuro fazer isso há bastante tempo, talvez desde a Eco 92. No banho eu não deixo o chuveiro ligado o tempo todo inclusive não o abro todo. Por morar no nordeste não uso chuveiro elétrico; Vou à cidade a pé e como moro em um local alto sempre volto de ônibus deixo o carro em casa, economizo combustível faço caminhada e não poluo o ar; Ao lavar roupas e pratos, economizo o máximo não deixando a torneira aberta; Desligo a geladeira por uma hora diária; Não jogo lixo na rua etc.etc.. Mesmo com tanto cuidado fico doente, pois poucas pessoas têm essas preocupações, acham que é besteira. Mas se formos enumerar as pequenas coisas que deveríamos fazer com certeza nosso planeta estaria mais confortável para as próximas gerações. Pois se hoje presenciamos catástrofes sérias imagine daqui há alguns anos. Gostaria ainda de lembrar um detalhe, alguns religiosos que inclusive viveram no século XX como. D. Hélder Câmara, D. Pedro Casadaglia, D. Oscar Romero, Pe. Melo e muitos outros eu realizavam trabalhos comunitários, já pregavam ações que até hoje essas comunidades seguem à risca, como: preservar a floresta, as nascentes, plantar árvores e muitas outras que hoje é que está vindo à tona, mesmo que a maioria da população ache que nada vai acontecer. Enfim são as nossas pequenas ações que contribuirá com a vida no Planeta.



No título eu digo ambiente todo, isso porque discordo do termo “meio ambiente”, porque é o todo.
Fiquei pensando um: Fraternidade e a vida no Planeta. As propostas são em número bem extenso com dicas para protegermos o planeta.
Passarei agora a narrar onde eu procuro fazer isso há bastante tempo, talvez desde a Eco 92.
No banho eu não deixo o chuveiro ligado o tempo todo inclusive não o abro todo. Por morar no nordeste não uso chuveiro elétrico; Vou à cidade a pé e como moro em um local alto sempre volto de ônibus  deixo o carro em casa, economizo combustível faço caminhada e não poluo o ar; Ao lavar roupas e pratos, economizo o máximo não deixando a torneira aberta; Desligo a geladeira por uma hora diária; Não jogo lixo na rua etc.etc.. Mesmo com tanto cuidado fico doente, pois poucas pessoas têm essas preocupações, acham que é besteira.
Mas se  formos enumerar as pequenas coisas que deveríamos fazer com certeza nosso planeta estaria mais confortável para as próximas gerações. Pois se hoje presenciamos catástrofes sérias imagine daqui há alguns anos.
Gostaria ainda de lembrar um detalhe, alguns religiosos que inclusive viveram no século XX como. D. Hélder Câmara, D. Pedro Casadaglia, D. Oscar Romero, Pe. Melo e muitos outros eu realizavam trabalhos comunitários, já pregavam ações que até hoje essas comunidades seguem à risca, como: preservar a floresta, as nascentes, plantar árvores e muitas outras que hoje é que está vindo à tona, mesmo que a maioria da população ache que nada vai acontecer.
Enfim são as nossas pequenas ações que contribuirá com a vida no Planeta.


domingo, 6 de março de 2011

Carnaval dos PAPANGUS

Em Pernambuco o carnaval é um dos mais diversificados do Brasil. Hoje fui visitar Bezerros que tem o carnaval chamado de papangus- (que significa pessoa que gosta de angú - uma papa feita de fubá) Dos que eu conheço fiquei admirada pela festa de momo ser tão pacata, você não consegue ver uma pessoa sequer querendo bagunçar ou até mesmo se exceder por qualquer motivo. No que diz respeito as fantasias é outro quesito que merece detaque, as pessoas se vestem da forma que imaginarem não existe nenhuma regra nem vendas de abadá, tem algumas camisas que simbolizam os papangus, mas é possível comprar por apenas dez ou doze reais e com um detalhe, não tem nenhum patrocínio nas costas, simplesmente diz a cidade.
Sabemos que o número de carros hoje é grande e as cidades não possuem estruturas para comportar e estacionar é sempre um problema, lá não, a secretaria de turismo credenciou umas pessoas através de um talão indicativo da secretaria e nas transversais voce estaciona sem nenhum problema e tem o patrimonio garantido.O ritmo executado é sempre o frevo porém se não gostarem desse ritmo é possível dançar forró num local específico porém dentro do quartel general da festa. Enfim eu gostei muito e aconselho visitar, sem que tenha nenhuma procuração para isso. Bom Carnaval!