É muito normal a adoção por parte de algumas famílias. Porém esse procedimento só deve ser feito se realmente existir amor num tamanho família. Porque se sabe que muitos casais pelo impedimento de não gerarem filhos resolvem adotar, mas muitas vezes não decidem amar, amar com a intensidade que uma criança merece. Até porque esse ser só será realmente cidadão se receber princípios que o eleve a uma pessoa normal como se gerado tivesse sido por aquela família.
É uma responsabilidade muito grande. Sabemos que nas varas da infância e juventude existe um sem número de casais que buscam adoção e também os orfanatos estão superlotados de crianças em busca de uma família. No entanto o que nos deixa triste são muitas vezes os requisitos que invadem o interior dos propensos pais. Geralmente procuram por crianças brancas, menores de dois anos, que não tenha deficiência, que não sejam negras e por ai vai.
Isso é muito sério. Mas para ilustrar o assunto tenho um caso a contar que é um verdadeiro exemplo. Um casal que hoje já passam dos oitenta anos, só tiveram uma filha e resolveram adotar filhos e o fizeram em número de três e todas mulheres. Criaram com muito carinho. E uma delas minha amiga, me contou que quando tinha cerca de dezoito anos na escola umas colegas resolveram dizer-lhe que era filha adotiva. Ah! O mundo caiu sobre sua cabeça e desesperada chegou em casa e correu onde estava o pai e falou: Papai eu soube que sou filha adotiva e caiu em prantos. Ele esperou ela se acalmar e disse: se até hoje eu fui seu pai, lhe dei carinho, lhe trato bem, cuido da sua educação enfim lhe trato como deveria se você achar que não está bom então decida como quer viver. Ela me falou que daquele dia em diante nunca mais falou no assunto e estudou direito foi uma profissional exemplar e cuidou do pai até o fim.
Então você que está lendo esta e está nessa situação lembre-se de analisar com carinho quem você é hoje e o que poderia ser se não tivesse sido adotado.
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