segunda-feira, 18 de abril de 2011

O PERIGO DO FILHO ÚNICO


O PERIGO DO FILHO ÚNICO

Na nossa sociedade estamos com algumas manias, ou seja, vive-se de imitar os outros, com exceção, é  claro.
Na China sabemos do problema sério do controle da natalidade, através do programa “filho único”, se for homem tudo bem se for mulher, chama-se um problema para o casal.
Sim, mais no nosso país como está essa questão. Os casais geralmente não querem filhos, quando têm é um só. Então ai é que reside o perigo. Com o advento da mulher no mercado de trabalho, o filho é sempre criado por outra pessoa, secretária, avó etc.
Mas os pais para compensar a ausência e por força da consciência pesada geralmente compensam com a oferta de tudo de material que existe, desde um computador, vídeo game etc. É nessa atitude que o problema se desenha. Essa criança não recebe nenhum tipo de limite, para feri-lo, e para que não se traumatize, pois já vive sozinho, o bichinho.
Quando cresce um pouco, vamos colocar na escola, um ou dois anos já é colocado pra estudar. Depois matricula na natação, no inglês, no balé, em tudo que der status.
Considerando que essas atividades preenchem todo o tempo do menino ou menina. Mas onde é que está a criatividade da criança¿ Oferecem tudo pronto. Penso que necessário se faz de uma reflexão nesse sentido.
No meu tempo as crianças criavam suas próprias brincadeiras. Bola de pano, pega pega, anel, boneca, laia, queimado, esconde esconde etc. Acho que isso aflora a inteligência e a criatividade. Não é àtoa que hoje a obesidade aflora nas crianças e jovens pela vida sedentária. Então vamos deixar nossas crianças pisar no chão do parque, deitar na grama e tudo que a criança tem direito.

Um comentário:

  1. Com certeza. Concordo em relação a ao real sentido de ser criança, de ampliar a inteligência mediante as brincadeiras que erão tão comuns e cada vez mais estão se tornando raras. O computador tomou o espaço da criatividade, contudo sou um defensor da apropriação da tecnologia por parte de todos, até porque nos dias de hoje, caso rejeitemos a tecnologia ficaremos fora do atual sistema. Mas falo no sentido de exagero da exposição as tecnologias e o medo que faz é que esse espaço, dominado pelas redes sociais, aliene nossas crianças.

    O papel dos pais é muito importante, agora o que antes era uma coisa exporádica, deixar os filhos e ir trabalhar, torna-se cultura. É difícil tratar isto, não sou pai ainda mas com certeza quero ser, e quando este momento chegar terei muito a realizar e a estipular metas e estas com certeza incluem, passar mais tempo com meus filhos. Um tema muito atual, parabéns! :) Benção Mainha e obrigado por ter adiado seus sonhos para cuidar de nós, sem isso sabe-se lá onde eu estaria. Te amo.

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